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Ganhar As Eleições É Somente O Primeiro Passo Pra Governar

Em alguns domínios como a política receber e perder são conceitos tão aparentados. Aí estão para atestar os candidatos que esperavam ser prefeitos ou presidentes só por ter ganho as eleições, sem ter amarrada a maioria. Não é só um problema, assim como a ingenuidade. Todavia a decepção é tão extenso que, em alguns casos, recorre-se a expressões como pacto de perdedores ou a bem sucedida aliança Frankenstein pra alegar-se à soma de partidos que toma o território do vencedor. Na maioria dos países europeus receber e não governar faz fração das regras do jogo, todavia em Portugal ainda se encaixa mal.

É a herança da mentalidade bipartidário que continua arraigada ainda que o pluralismo parlamentar se de imediato é um caminho sem regresso. “Nos sistemas parlamentares nenhuma lei impõe que quem ganha governa, só há uma antevisão pros municípios. No entanto as maiorias que se formam nos parlamentos e o partido vencedor não tem por que fazer nem essa maioria -aponta Jordi Matas Dalmases, professor de Ciência Política da Faculdade de Barcelona. Países baixos é a nação que mais governos de coalizão foram selados sem o vencedor, 40% desde a Segunda Guerra Mundial.

  • Um Presidência de Truman: 1945-53
  • 7 de setembro: O Banco de Portugal apresenta por perdido 75% do resgate bancário.[408]
  • Universidade Normal Superior “Profr. José E. Medrano R”
  • Sindicação de conteúdos em RSS desde há mais de 2 anos, no momento em que ninguém o fazia

E nos países escandinavos também. Quando você está habituado o aceita como uma norma, mas em Portugal ainda se vê como um sacrilégio”. Desta forma é. A transformação de episódio na política estatal espanhola, do bipartidarismo, ao pluralismo, não foi visto acompanhado de governos de coalizão. PSOE e PP se alternam na Cidade, desde a vitória de Felipe González em 1982 e a dia de hoje, Pedro Sánchez insiste em sua pretenção de governar sozinho.

Garrafa indica que este caso mudou de modo irreversível e foi pro bem. “Mas os políticos ainda não estão habituados e ouvir que alguns dizem ‘eu tenho que governar visto que eu ganhei’, que é um pretexto cativante. Em contrapartida, a opinião pública está mais pela linha do que colaborem, em meditar que os políticos têm de definir os problemas, e não criá-los”, inclui. Se o cidadão domina os pactos e os meios de intercomunicação acompanham, são os dirigentes políticos, os que têm que passar separador. Garrafa coloca como modelo o alcaldable por Barcelona, Manuel Valls, que dá teu suporte a Ada Colau para que siga de prefeita -a despeito de ideologicamente não é a sua opção – e fechar a passagem de liberdade Ernest Maragall.

A concepção de obter ou perder em política precisa ver também com o desejo de demonstrar flexibilidade. As linhas vermelhas, mais que um sinal de força e de convicções profundas são frequentemente um sinal de fraqueza. Saber negociar com a suposição de obter sem ter ganho e aí, os melhor situados às vezes são as formações pequenas, mas que podem fazer de dobradiça, apoiando a uns ou a outros.

“Analisam o contexto e venha a aritmética possível, quais os objectivos que se são capazes de pôr e como obtê-lo. Têm uma visão mais pragmática e não tão ideológica”, adiciona Matas. Ganhar e perder são duas faces da mesma moeda, todavia essa é uma forma de constatar a realidade, as muitas possíveis.