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O Cirurgião Que Extirpó A Doença De Südeck

Camelia está pela mesa de operações. O cirurgião Francisco do Piñal pede que tente dobrar os dedos de sua mão esquerda. Ela obedece e confirma como sua mão lhe responde novamente. “Por que é que se põe a lacrimejar? “, pergunta o doutor.

“Porque, estou muito feliz”, responde Camélia. Não é pra menos. Há mais de 8 meses, suportava uma angústia e inflamação tão intensa na sua mão e ombro esquerdo, que o impedia de dormir, trabalhar ou mesmo vestir-se por si mesma. E tudo por uma patologia que influencia as pontas, conhecida como doença de Südeck.

Em teoria, um “mal” quase incurável onde a dor se cronifica. Em teoria. O doutor Piñal extirpó sua aflição em apenas meia hora de operação cirúrgica. É mais, não só nega a sua cronicidad , todavia a própria vida da doença. “Esta patologia-afirma o doutor – não existe como tal.

É um “gaveta de alfaiate”, onde temos estado a meter várias doenças, que alguns têm tratamento e novas há que saber identificar”. As fraturas desapropriadas de modo inadequada no setor de pulso são a origem de vários dos diagnósticos de Südeck.

Concretamente, Camélia sofria de uma neuroestenalgia do nervo mediano, isto é, um nervo de sua mão esquerda estava danificado. “Uma compressão que não é detectada com testes electrofisiológicas grosseiras comuns e influencia 2 de cada dez pacientes diagnosticados com a síndrome”.

  • MILLÁN, J. A. Nova Lisboa. Alfaguara, 1995
  • vinte e três de outubro de 2009 | 23:Cinquenta e dois
  • Procurando novas ‘Penélopes’
  • 12 Parque Lage
  • 2010 Sincopa (SonyBMG).[5]

O defeito de Camélia -que a cada ano são diagnosticados cerca de 15.000 pessoas-começou no final de abril de 2017. “Acordei na manhã com as mãos muito inchado e com dor, sentia um extenso formigueiro delas”. Em um ano e meio ganhou várias infiltrações pra diminuir a agonia e inflamação, principlamente rígido na sua esquerda.

Não foi suficiente. Em 4 de abril de 2018 teve que ser operada. Entretanto, não resolveu o defeito. “Desde o início eu vi que não tinha funcionado bem, tinha os dedos inchados, no entanto não poderia contar melhor. A dor continuava, o formigueiro continuava e continuava inchada”. A fisioterapia ou a toma de doses cada vez maiores de medicamentos não serviam de nada.

“Todos os pacientes -explica o doutor Piñal, chefe do Serviço de Cirurgia da Mão e do Pulso do Hospital Da Luz – tomar medicamentos para remover ou restringir a aflição. Muitos desenvolvem dependência a estes fármacos, entre os que se descobrem antiepilépticos ou antipsicóticos.